Me Lembro Bem Que Certa Vez Acompanhei Uma Discuss O Num Grupo Do
Mas será que podemos mesmo chamar todos esses excessos de “design“?
Menos é mais
Esse “excesso de design” citado na discussão vem a ser na verdade um excesso de elementos estéticos desprovidos de função, que geram sobrecarga cognitiva e prejudicam a experiência do usuário. Idealmente, nenhum elemento deveria estar em uma interface sem possuir uma função definida. O design deve agregar apenas elementos que possuam um objetivo dentro da função do produto.
Na mesma linha da discussão sobre excesso de design, certa vez ouvi comentários de que uma estética mais minimalista possui “pouco design“. Na verdade, trabalhar com o “simples” e sintetizar um conceito em poucos elementos com função objetiva definida é sempre mais difícil, mais eficaz, e exige profissionais mais experientes. O excesso de recursos, elementos estéticos ou conteúdos vem justamente da falta de refinamento e capacidade de sintetizar a mensagem, principalmente numa mídia tão efêmera como a web. Todo esse excesso mostra na verdade a falta de um design bem projetado.
Podemos dizer também que parte desse falso excesso advém da falta de parâmetro profissional para delinear projetos de forma concisa. Isso pode acontecer por vários motivos como inexperiência, a falta de projetos centrados no usuário, a velha mania publicitária de criarcases para ganhar prêmios, e até mesmo a questão da falta de regulamentação da nossa profissão (questão que já está se resolvendo).
Design = Projeto
No livro+DVD Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil da editora Cosac Naify, o designer gráfico Alexandre