MDA (Model Driven Architecture) e Princípios de bons Projetos de Software
Emídio Neto, Lourival Coqueiro, Luzinaldo Cruz, Rodrigo Santos Pós-Graduação Salvador (UNIFACS)
Abstract.
Resumo. Este artigo tem como objetivo apresentar uma breve discussão sobre o framework MDA - Model Driven Architecture associado a aplicação de princípios de bons projetos de software a fim de solucionar problemas da engenharia de software como maus cheiros de projeto de software e aumento da complexidade do desenvolvimento de sistemas computacionais;
1. Introdução
Desenvolvimento de software pode ser uma tarefa bastante trabalhosa e complexa. Um fato que vem sendo observado é que o desenvolvimento não está acompanhando o ritmo das mudanças dos processos de negócio. O produto entregue, após um longo período de desenvolvimento, acaba por não atender mais as necessidades iniciais do cliente. Os requisitos desenvolvidos acabam se tornando obsoletos, a arquitetura criada para a solução pode não ser mais aderente ao negócio.
Em 2005, Mary Loomis observou este problema e propôs aos membros da OMG (Object Management Group, grupo responsável pela aprovação de padrões relacionados ao paradigma da orientação a objetos), que fosse dada uma maior atenção aos artefatos gerados para modelagem dos sistemas, os modelos. Este movimento fez com que os membros ampliassem seus horizontes, e chegando inclusive a olhar para a UML com outros olhos. Em seguida, a OMG resolveu que a UML seria adotada e utilizada para a especificação das tecnologias que seriam desenvolvidas pela OMG.
O MDA - Model Driven Architecture (Arquitetura Dirigida a Modelos) se trata de uma abordagem de desenvolvimento de software que se propõe a resolver questões criticas do processo de desenvolvimento de sistemas, questões essas que a engenharia de software tem se preocupado em resolver ou pelo menos em minimizar desde a época do início da crise do software. Essa abordagem procura automatizar algumas etapas do processo de