McNamara
Onze lições da vida Robert McNamara;
Passou três anos no exército americano na segunda guerra mundial;
Sete anos como Secretário de Defesa da Guerra do Vietnã;
Treze anos no Banco Mundial;
O departamento de McNamara (defesa do país) absorvia 10% da verba do país e 50% de cada dólar de imposto;
1962:
Calendário de prata: dado pelo presidente Kennedy a McNamara; nele estão gravadas as datas de 16 a 28 de outubro, quando trocaram o barril de pólvora pela arma nuclear;
Lição 1: cause empatia no inimigo. Sem o EUA perceber, a URSS introduziu armas nucleares em Cuba, tendo como alvo 90 milhões de americanos. EUA mobilizou 180 mil soldados americanos para impor um bloqueio a Cuba (principalmente via aérea).
Na primeira lição, McNamara nos apresenta a importância de se conhecer o inimigo, se colocar no lugar do inimigo e tentar pensar como ele – isso é a empatia. Tommy Thompson, ex-embaixador americano em Moscou, que conviveu com Khrushchev, auxilia o Presidente Kennedy a agir pensando como o inimigo, evitando um ataque que acabaria com Cuba, com consequências inimagináveis.
16 de outubro de 1962: McNamara e Kennedy desenvolvem plano de ataque a Cuba e teriam que considerar as consequências disto. Kennedy tentava manter o EUA fora de uma possível guerra (“como será o mundo depois de Cuba?”) e McNamara o ajudava. O General Curtis Lemay, de quem McNamara foi subordinado na segunda guerra falava “vamos invadir”.
27 de outubro de 1962: dois recados de Khrushchev: 1. Garantam que não vão invadir Cuba e nós retiramos os mísseis. 2. Se vocês atacarem, estamos preparados para um confronto militar. (mensagens controvérias). EUA receberam o “soft message” e o “hard message”.
Tommy Thompson: ex-embaixador americano em Moscou; alertou o presidente para responder o “soft message” (acreditava que dava para resolver por meio da negociação); para Thompson, Khrushchev pensava assim “Kennedy ia acabar com Cuba, e eu evitei”, queria sair como