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O conceito qualidade de vida tem estimulado inúmeras pesquisas, fundamentadas em comparações, no entanto, sustentar-se em comparações é um método arriscado, pois muitos parâmetros são subjetivos, por exemplo, se falarmos em qualidade de vida relacionada ao clima, muitos irão afirmar que o Brasil em relação ao Canadá tem melhor qualidade de vida, mas devemos ponderar que há de haver pessoas que prefira o frio ao calor.
Para efetuarmos comparações sem entrar no mérito da subjetividade temos que utilizar de métricas conhecidas e pré determinadas.
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma forma padronizada de avaliar o nível da qualidade de vida dos países. A partir do ano de 1993, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento passou a usar esse método, que engloba três aspectos essenciais do desenvolvimento humano: conhecimento (medido por indicadores de educação), saúde (medida pela longevidade) e padrão de vida (medido pela renda).
Apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1990, o índice foi recalculado para os anos anteriores, a partir de 1980. Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial para comparar qualidade de vida entre os países.
Em 2010 ocorreram mudanças na metodologia do IDH, os pilares não foram alterados, mas houve modificação em alguns indicadores e no cálculo final do índice.
Cálculo do IDH:
Até a edição de 2009, o IDH era calculado como a média simples dos três subíndices (somava-se os três e dividia-se o resultado por três). A partir do relatório de 2010, recorre-se à média geométrica: multiplicam-se os três subíndices e calcula-se a raiz cúbica do resultado (um número que, multiplicado três vezes por ele mesmo, é igual ao resultado da multiplicação).
O IDH do Brasil entre 1980 e 2007.