Max wetheimer
Wertheimer tinha sido doutrinado na tradição estruturalista da Psicologia, que defendia que todos os fenómenos psicológicos podiam ser compostos e analisados nas suas partes ou elementos mais íntimos. No ano de 1910, quando viajava de comboio de Viena para Rhineland, onde ia passar férias, Wertheimer teve de repente uma ideia.
Começou a pôr em causa a sua perspectiva estruturalista e quanto mais pensava mais dúvidas tinha. De repente resolveu esquecer as férias e saiu na estação de Frankfurt. Procurou uma loja de brinquedos próxima e comprou um estroboscópio de criança. (Aparelho que quando obrigado a rodar a uma velocidade constante, expunha uma série de imagens estáticas que pareciam mover-se.)
No seu quarto de hotel examinou este aparelho. Fez rodopiar o estroboscópio, e alucinado pelo movimento que o aparelho produzia, pensou que estava ali uma percepção psicológica, o movimento aparente, que não podia ser explicada ou compreendida simplesmente pela análise de imagens individuais estáticos. Quando os elementos dessa percepção eram estudados individualmente, o fenómeno global de percepção do movimento perdia-se.
Para perceber esta percepção do movimento, tinham de se estudar todas as partes em conjunto na sua gestalt particualar (palavra alemã que significa todo, ou na sua totalidade ou configuração.)
Algum tempo depois, na Universidade de Frankfurt, começou uma série de experiencias. Primeiro teve o apoio de Wolfgang Kohler e mais tarde de Kurt Koffka.
Assim no inicio de 1912, nascia a Psicologia da Gestalt. Ambos eram defensores desta nova escola de pensamento, e ambos começaram a construir, inúmeras experiências, artigos e livros. Ambos se tornaram psicólogos gestaltistas famosos.
Neste mesmo ano, Wertheimer publicou o seu hoje famoso artigo «Estudos experimentais da