Max Weber
Max Weber, sociólogo Alemão, não é um clássico, somente na Sociologia. É também, na Economia, na História, na área do Direito... Ele oferece uma nova metodologia, uma nova visão sobre sociedade, uma nova análise, e por isso, ele é estudado em todos os campos das humanidades.
Weber traz uma definição de capitalismo, diferente da definição de Carl Marx. Ele, Weber, fala em neutralidade valorativa, ou seja, ele admite que a neutralidade total é impossível, que não há como o sociólogo estudar à sociedade como o físico estuda à natureza, já que o sociólogo está inserido na sociedade. A própria escolha de um determinado objeto de análise, ao invés de outro, já é algo parcial, entretanto, Weber é claro quando diz: A inexistência da neutralidade não pode ser desculpa para que a ciência seja submetida aos interesses partidários ou pessoais. Ele coloca a neutralidade, como uma coisa a se buscar, evidentemente, sabendo seus limites que são bem claros, e além de entender que a ciência não pode ser submetida aos políticos. Com isto, ele estabelecia uma rigorosa fronteira entre o que é o saber científico e entre a questão política (o homem do saber e o homem da ação política). Neste livro, “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” - Alguns o considera como o maior livro do séc. XX - podemos entender o que é o capitalismo, como esse capitalismo se formou, o porquê ele surgiu e onde surgiu. Weber, portanto, parte da seguinte constatação, lembrando que os Estrados Unidos, a Inglaterra, Holanda, ou seja, os países onde o capitalismo surgiu pela primeira vez, eram todos países protestantes e, protestantes calvinistas! E mais, o capitalismo não surgiu nas partes mais ricas do mundo, haja vista que as partes mais ricas do mundo nos séculos XVII e XVIII, eram a China, a Índia, sendo assim, por que o capitalismo não surge lá, e sim na Inglaterra, na Holanda e depois