Max weber
|dominante no pensamento social e filosófico, o positivismo e seus críticos. | |
INTRODUÇÃO
A História de Weber passava-se na Alemanha, um acirrado debate entre a corrente até então dominante no pensamento filosófico e social, o positivismo e seus críticos. O objeto da polêmica eram as especificidades das ciências da natureza e do espírito e, no interior destas, o papel dos valores e a possibilidade da formulação de leis.
Wilhelm Dilthey, um dos mais importantes representantes da ala antipositivista, contrapôs à razão científica dos positivistas a razão histórica, isto é, a idéia de que a compreensão do fenômeno social pressupõe a recuperação do sentido, sempre arraigado temporalmente e adstrito a uma visão do mundo (relativismo) e a um ponto de vista (perspectivismo). Obra humana, à experiência histórica é também uma realidade múltipla se inesgotável.
Weber reconheceu Marx e Nietzsche, como os pensadores decisivos de seu tempo, aqueles que, segundo alguns biógrafos tiveram maior impacto sobre a obra do sociólogo alemão. A influência de Marx evidencia-se no fato de ambos terem compartilhado o grande tema “O capitalismo ocidental”, e dedicado a ele boa parte de suas energias intelectuais, estudando-o da perspectiva histórica, econômica, ideológica e sociológica. Weber propôs-se a verificar a capacidade que teria o materialismo histórico de encontrar explicações adequadas à história social, especialmente sobre as relações entre a estrutura e a superestrutura. Em suma, procurou compreender como as idéias, tanto quanto os fatores de ordem material, cobravam força na explicação sociológica, sem deixar de criticar o monismo causal que caracteriza o materialismo marxista nas suas formas vulgares.
Weber foi o principal representante da Sociologia