Max Weber
CCHLA – Psicologia
Sociologia Aplicada à Psicologia
Resumos
A objetividade do conhecimento na ciência social e na ciência política
WEBER, Max. A “Objetividade” do conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política. In: Metodologia das ciências sociais. Parte I. São Paulo: Cortez, 1992, p. 107-154.
Weber parte da análise da revista “Arquivo para Ciência Social e Política Social” o que o leva a uma série de questionamentos acerca dos juízos de valor e sua validade cientifica. Weber coloca a ciência como um ramo de estudo exatos, ao contrário da “ciência” cultural que é criada a partir da subjetividade de seu pesquisador, ou da comunidade onde eles são regentes. O sociólogo diferencia o juízo de valor da realidade empírica, pois o primeiro não deve servir de guia em investigações cientificas devido ao seu caráter de impressão da realidade, baseadas em opiniões, crenças, valores pessoais, etc. não possuindo, portanto, validade objetiva. Ao contrário do que ele conceitua por ciência, que busca a objetividade e a fidelidade do real. Chegando, assim, a uma conclusão de juízos de fato – aquilo que é – e juízos de valor – aquilo que deveria ser. Posteriormente, Max Weber critica os modelos de leis nas ciências sociais, pois para ele é impossível estabelecer um padrão imutável no estudo da sociedade, já que o objeto desta ciência é imprevisível e dinâmico. O pesquisador, neste caso, irá oferecer probabilidades, não leis. E estas serão usadas apenas como um meio de analisar a sociedade e não como objetivo final.
Segundo ele, o tipo ideal é uma construção intelectual que busca medir e caracterizar as relações individuais. No entanto, ele afirma que o tipo ideal não se assemelha à realidade, e ressalta que este conceito de ideal não significa que ele é exemplar, justamente por não ter valor moral.
Palavras – chave: juízo de valor, juízo de fato, leis, ciências sociais
O sentido da neutralidade axiológica nas