Max Weber
Max Weber (1864-1920) é o principal representante da Sociologia alemã. Nascido em Efurt, na Alemanha, aos 18 anos iniciou seus estudos universitários, defendendo em 1889 sua tese de doutorado sobre a história das empresas comerciais medievais. Posteriormente trabalhou como professor universitário em Berlim, Freiburg e Heidelberg, tendo grande atuação na sociologia alemã. Publicou diversas obras e auxiliou na formação de importantes atividades acadêmicas na área de sociologia. Participou ativamente das discussões políticas de seu tempo, com destaque para a questão da participação da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. De saúde frágil e fortes tendências depressivas, faleceu em Munique no ano de 1920.
Weber nega a viabilidade dessa ciência em produzir leis deterministas acerca dos fenômenos sociais. Para ele, descobrir leis e constâncias na sociedade é impossível, uma vez que o fluxo de relações entre os homens e as instituições é caótico e desordenado. Aquilo que ocorreu na Roma antiga não se repete da mesma forma na sociedade contemporânea, por isso é inviável se buscar uma linha de continuidade que permita a formulação de leis. Weber formulou sua compreensão da sociedade negando tanto a perspectiva positivista como a materialista. Esta também via o conhecimento sociológico como histórico e baseado na observação da multiplicidade de fenômenos sociais, como as classes e o mercado. Mas diferentemente da perspectiva materialista de Karl Marx, Weber enfatiza que as transformações sociais não podem ser explicadas somente pelas relações econômicas. Ou seja, a economia e as formas de produção são importantes mas não explicam as condições históricas em sua totalidade. Para Weber, é possível entender as relações humanas sem buscar a formulação de leis e sem estabelecer as condições materiais como causa determinante das transformações sociais. Max Weber procurou estudar as sociedades dando grande importância às condutas individuais. Essa era