Max weber
Esses estudos foram publicados nos três volumes de sua Sociologia da Religião. Nessa obra, são examinados, sobretudo, os aspectos mais importantes da ordem social e econômica do mudo ocidental, nas várias etapas de seu desenvolvimento histórico. Alguns autores ressaltaram a influência das idéias e das convicções éticas como fatores determinantes das estruturas sociais e culturais, e chegaram à conclusão de que o moderno Capitalismo não poderia ter surgido sem uma mudança espiritual básica, como a que ocorreu nos fins da Idade Média. Contudo, somente com os trabalhos de Weber foi possível elaborar uma verdadeira teoria geral.
A primeira idéia que ocorreu a Weber na elaboração da teoria foi a de que, para conhecer corretamente a causa ou as causas do surgimento do Capitalismo, era necessário fazer um estudo comparativo entre as várias sociedades do mundo ocidental e as outras civilizações. Depois de várias análises, Weber foi conduzido à tese de que havia uma íntima vinculação do capitalismo com o protestantismo. A partir dessa afirmação, Weber coloca uma série de hipóteses sobre fatores que explicariam o fato, e após análise destes, foi eliminando-os um a um, e chegou à conclusão final que os protestantes, seja como classe dirigente ou classe dirigida, sempre teriam demonstrado tendência específica para o racionalismo econômico.
Uma vez indicado o papel das crenças religiosas na gênese do espírito capitalista, Weber propõe-se a investigar quais elementos dessas crenças atuaram no sentido indicado, e procura definir o que entende por “espírito do Capitalismo”. Este é entendido por