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Introdução
Depois do teclado, o mouse é o dispositivo mais usado para a execução das mais variadas tarefas em um computador. Em sua essência, o mouse nada mais é do que um dispositivo que controla um cursor (ou ponteiro) na tela da máquina, servindo como uma espécie de extensão das mãos de uma pessoa e, mais precisamente, como meio de comunicação entre o homem e o computador. É claro que é possível utilizar um computador sem mouse, mas esse dispositivo é tão prático e tão comum, que a maioria esmagadora das aplicações gráficas são desenvolvidas considerando o seu uso. Assim sendo, que tal entender um pouco do funcionamento dos mouses, saber um pouco de sua história e conhecer os tipos (com esfera e óptico) e as características mais comuns desses dispositivos? É isso que o InfoWester apresenta a seguir.
Breve histórico do mouse
O surgimento do mouse se deu em 1968, graças ao trabalho do pesquisador americano Douglas C. Engelbart e sua equipe. Naquela época, o dispositivo apresentado não lembrava nem um pouco os modelos que encontramos hoje e sequer tinha esse nome. Na verdade, se chamava XY Position Indicator For a Display System, consistia numa espécie de caixa de madeira com um cabo e um único botão, e foi feito de maneira artesanal. Apesar de parecer tão primitivo, esse dispositivo tinha praticamente a mesma função dos mouses de hoje, mas se mostrou pouco prático, já que, naquela época, os computadores eram incapazes de processar recursos gráficos avançados e trabalhavam, essencialmente, com texto, não havendo, portanto, aplicação prática para a invenção.
Engelbart tinha expectativa de que logo surgissem aplicações que fizessem uso de sua criação, mas o inventor teve que esperar cerca de 15 anos para ver os mouses chegarem pra valer ao mercado, quando a Apple lançou, em 1984, o computador Macintosh. Este combinava o mouse com uma interface gráfica inovadora, fazendo com que a invenção de Engelbart