Matriz energética no brasil
Joaquim Sérgio D'Oliveira Corrêa Este ensaio pretende, dentro de suas limitações empíricas, sugerir um conceito teórico de mudança que possa ser aplicado ao objeto de nosso interesse mais imediato, a mudança nas organizações, bem como desenvolver algumas considerações sobre os cenários em que a mudança ocorre, os quadros de referência que se inserem nos cenários, além de fortalecer certas indicações finais dirigidas àquelas pessoas que respondem pela condução da mudança nas organizações. Conceito de mudança Associemos à mudança a imagem de movimento. Movimento é processo, é algo dinâmico, um fluir e refluir incessante como as ondas do mar. Se a natureza é o meio ambiente e esse meio está em contínuo movimento, então se pode afirmar que a mudança é o processo utilizado por um organismo vivo na busca do ajustamento ao meio em que existe. Nessa busca, o organismo se transforma. Assim, a mudança é um processo natural, permanente e transformacional que só irá cessar com a extinção do organismo. As pessoas se adaptam, por exemplo, através da aquisição de experiência ou da absorção de conhecimentos e habilidades. As organizações procurarão, como modos de ajustamento, a eficiência, a produtividade, a economia de escala, ou então abrirão novos mercados, desenvolverão outros serviços e produtos, implantarão estratégias e coisas que tais em sua permanente busca pela sobrevivência num mundo de escassez de recursos e abundância de restrições. Tudo isso importa em mudança de comportamento. Então, a mudança pode ser entendida também como um processo de caráter comportamental. Como o objeto deste estudo é o exame das organizações à luz da mudança, agora fica fácil afirmar que, segundo o conceito de mudança exposto, as organizações: 1. são organismos adaptativos em sua permanente busca de sobrevivência; 2. nessa busca, mudam, transformando o ambiente e sendo por ele transformadas, em razão do embate de forças que coexistem na sociedade (políticas,