Matriz energética brasileira

A matriz energética brasileira
Representa o quadro de consumo final por fonte, feito quanto à produção de energéticos e quanto ao consumo de energia, divididos pelos diferentes setores de produção e consumo. Dos anos de 2000 para 2001 (retração da economia argentina – principal parceira do Brasil e baixa na economia norte-americana), nota-se decréscimo no setor de energia hidráulica, o que gerou o racionamento de energia elétrica em 2001 e 2002, houve diminuição do consumo residencial, do comercial e do industrial de eletricidade. Neste mesmo período ocorreu o aumento da produção de urânio (usina de Angra 2) e do setor de derivados de cana, e leve aumento das reservas nacionais de petróleo e redução do gás natural.Das energias renováveis, os produtos da cana-de-açúcar apresentaram maior peso e das energias não renováveis, o petróleo foi o mais significativo, apesar do crescimento de urânio e gás natural.
O setor de gás natural vem crescendo satisfatoriamente, porém o ritmo da produção não tem acompanhado o das reservas, o que significa restrições e limitações em um futuro próximo, como é o caso do petróleo. Um dos fatores que contribuiu para este presente cenário foi a perda e queima de gás, durante a produção de outros tipos de energia, não aproveitados no passado.
O refino de petróleo no Brasil pertence, em maior parte, à Petrobrás e o restante a grupos privados, só o estado de São Paulo representa um terço da capacidade de refino do Brasil. Além do refino do petróleo, há a produção de não-energéticos (asfalto, solventes e outros) e energéticos, esses últimos têm maior participação através do óleo diesel, o que favorece o transporte rodoviário em relação a outros meios de transportes alternativos.
Após a Segunda Guerra Mundial, a produção e o consumo aumentaram e os preços se mantiveram controlados por grandes companhias petrolíferas multinacionais. A partir de 1970, a OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo- passou a regularizar e normatizar