Matriz Energ Tica Brasileira
No fim do século XIX, quando era inexpressiva a existência da eletricidade no Brasil, o país era privado de condições econômicas, culturais e de mercado que proporcionassem o mínimo de qualidade de vida ausente à população ocidental.
Como conseqüência óbvia do desenvolvimento da matriz energética brasileira, que corresponde a 75% de toda a energia elétrica do Brasil, as hidrelétricas proporcionaram concentração de renda, desenvolvimento cultural, desenvolvimento industrial, e o Brasil adquiriu uma das culturas mais eficientes de energia limpa, segura e sustentável existente.
Entretanto, em tempos de crise ecológica, e de debates sobre sustentabilidade, não há indícios de pesquisas científicas que quantifiquem os prós e os contras de se utilizarem hidrelétricas, a não ser a notória presença de trabalhos acadêmicos.
Neles, existem citações, de algumas conseqüências que são óbvias no cotidiano físico nacional: as alterações nas características climáticas, hidrológicas e geomorfológicas locais, em que é evidenciada a extinção de espécies e a propagação de endemias.
Para que evitem desastres do ponto de vista técnico, financeiro, social e ecológico, em que são citados os incidentes da hidrelétrica de Balbina em Manaus, e daquela que é a maior do mundo, na China devem ser utilizados conhecimentos de profissionais como engenheiros, biólogos, antropólogos e arqueólogos dentre outros.
É necessário que as eminências políticas tomem medidas para minimizar os impactos ambientais e econômicos, como o reflorestamento das margens dos reservatórios e de seus afluentes.
Outra questão a ser solucionada dentre outras, é que mediante a sensibilização da massa política, seja criado um fundo monetário, proveniente do imposto do uso de energia que subsidie a formação etnocultural da comunidade de origem, pois o advento da tecnologia provoca impactos econômicos de difícil superação na população de baixa renda.
A análise do