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Serão trabalhados apenas alguns principais movimentos artísticos para que, a partir deles, estudemos na prática o corpo cênico que poderá compor o processo de criação e construção de um personagem.
Impressionismo: O impressionismo nasceu em abril de 1874, quando um grupo de jovens artistas de Paris, frustrados com a contínua exclusão de suas obras dos salões oficiais, reuniu-se com o objetivo de realizar as próprias exposições no estúdio do fotógrafo Claude Monet (1840 - 1926). A exposição de 1874 foi recebida com curiosidade e confusão por parte do público. O escárnio, manifestado pela imprensa popular, e o título da tela de Monet, Impressão, sol nascente (1872), levaram Louis Leroy, um crítico desdenhoso, a dar ao grupo o nome de “impressionistas”.
O caráter de esboço e a aparente falta de acabamento do trabalho desses artistas, que provocaram objeções por parte dos primeiros críticos, eram exatamente aquelas qualidades que críticos mais receptivos identificariam mais tarde como constituindo seu vigor.
Evitar temas históricos ou alegóricos e insistir nos momentos fugazes da vida moderna - a fim de criar aquilo que Monet denominava “um trabalho expontâneo, no lugar de um trabalho calcularo” - marcou uma ruptura definitiva com os temas e procedimentos até então aceitos.
O impacto causado pelo Impressionismo não pode ser subestimado. Suas ações e experimentos simbolizaram a rejeição às tradições artísticas e aos julgamentos de valor da crítica. Os futuros movimentos de vanguarda seguiriam seu exemplo e defenderiam a liberdade artística e a inovação. Ao pintar a “visão” - não aquilo que se enxerga, mas o que significa ver - eles foram os arautos do modernismo, iniciando um processo que revolucionaria o conceito e a percepção do objeto artístico.
Expressionismo: é um termo que foi amplamente aplicado ao teatro, às artes visuais e à literatura no início do século XX, e em várias acepções. No plano da história