Materiais e suas propriedades - experimento 2 relatório
Nas últimas décadas do século XX, o conhecimento acumulado sobre as relações entre composição química, estrutura, propriedades e desempenho e o efeito do processamento sobre estas características atingiu um nível que vem permitindo o incessante desenvolvimento “científico” de novas ligas e o aprimoramento das ligas existentes. [1]
A estrutura da matéria tem despertado o interesse do homem há milhares de anos. No entanto, foi apenas no final do século XIX e início do século XX que conceitos e espécies, tais como estrutura cristalina, contornos de grãos, fases e interfaces, puderam ser estudados experimentalmente. Pode-se afirmar que o conhecimento da microestrutura dos materiais sempre dependeu da disponibilidade e do aperfeiçoamento das técnicas experimentais.
A microestrutura ocupa um papel de destaque no estudo dos materiais. A ciência dos materiais se preocupa com as relações entre a microestrutura e as propriedades dos materiais. O núcleo desta ciência é o estudo da microestrutura dos materiais.
A microestrutura dos materiais (cristalinos) é, na maioria dos casos, constituída de fases cristalinas e de defeitos cristalinos no interior das fases presentes, tais como contornos de grãos, contornos de subgrãos, contornos de maclas, contornos de antifase, defeitos de empilhamento, interfaces, discordâncias e defeitos puntiformes.
O conhecimento de estrutura, composição, quantidade, tamanho, morfologia, relações de orientação e distribuição das fases, assim como da natureza, quantidade e distribuição dos defeitos cristalinos, são de extrema valia para o entendimento e, às vezes, até para a previsão de numerosas propriedades dos materiais. [2]
Uma das ferramentas mais importantes no desenvolvimento deste conhecimento foi, e continua sendo, a metalografia. A compreensão das relações entre propriedades e estrutura, na escala de micrômetros até milímetros depende, fundamentalmente, da metalografia,