Matemática
-Alo? – dizia a moça
- Olá, com quem falo?
- Meu nome é Bruna, e o seu?
- Muito prazer Bruna, meu nome é Otavio, e estou trabalhando de detetive no lugar do meu pai que entrou em férias já a algum tempo. Pode me contar mais sobre o acontecido?
- Claro, mas não seria melhor nos encontrar-mos em algum lugar?
- Com toda certeza, onde a senhorita prefere ir?
- Estou hospedada no hotel Lago Dourado que fica 2 km do lugar onde achei o anel, seria bom se você viesse até aqui, uma hora da tarde está bom pra você? – Disse a Bruna com aquela voz sensual que me deixava louco, me contendo, respondi:
- Está ótimo, sei onde fica este hotel, mas então até logo mais dona Bruna.
- Até, Otavio.
Desliguei o celular, ajuntei as garrafas tomei um remédio e fui banhar. No banho só fiquei imaginando como seria aquela moça, se seria casada, bonita e quantos anos tinha, saí do banho tomei um café e liguei para meu pai, pois fazia alguns dias que não o via, mas como sempre o velho não atendia. Desisti de fazer a ligação e comecei a organizar o escritório do pai, pois ele podia chegar a qualquer momento e estava uma bagunça.
Quando vi já era meio dia, almocei em um restaurante aqui perto e fui ao encontro de Bruna. Chegando lá logo avistei uma moça ao lado do balcão olhando pra fora como quem procurava alguém, imaginei que fosse ela, me espantei com sua beleza, cabelos longos e loiros, olhos castanhos e um corpo maravilhoso, muito bem definida. Estacionei o