Matemática
No II milénio a. C., diferentes cidades, para atestar a sua autenticidade, produziram lingotes de prata que eram utilizados como meio de troca. Estas barras serviam como moeda de troca nas relações comerciais, respondiam bastante bem às necessidades dos comerciantes e mantiveram-se enquanto não surgem governos centrais a colocar moedas regulares em circulação suficientemente fortes para as garantir no plano externo.
As oficinas de cunhagem estavam primeiro nas mãos de empreendedores semi-privados mas munidos dum privilégio. Devido à abundância de metais preciosos e de cobre, as cunhagens monetárias foram muito numerosas. Com a centralização estatal e o controlo das cunhagens, estas aperfeiçoaram-se. A tendência para a cunhagem livre foi combatida, pois os direitos de cunhagem representavam uma importante receita para o fisco. A sua actividade foi posteriormente regulamentada e vigiada por agentes do fisco. A cunhagem foi pouco a pouco nacionalizada e os governos reduziram a quantidade de moedas em circulação. As moedas nacionais uniformizaram-se e apenas algumas permaneceram no circuito internacional. Entretanto, as autoridades nem sempre estavam atentas a práticas duvidosas como a desvalorização da sua própria moeda.
No Egipto, a par da troca directa em géneros havia alguns padrões de troca constituídos por peças metálicas de ouro, prata ou cobre. Não se está ainda face a uma moeda de troca mas a um padrão que permitia calcular o valor dos bens a transaccionar. O mais habitual era calcular o valor de determinado produto em ouro e pagar-se com os outros produtos dos quais se conhecia também o valor em ouro. Este processo não teve porém muita aceitação popular. Ao mesmo tempo subsistiu o hábito de calcular o valor duma transacção em sacos de cereal, sistema que vigorou por longo tempo nas relações económicas.
Na Ásia Menor, no I milénio a.n.e., as relações mercantis e monetárias desenvolveram-se intensamente o que levou à adopção