Matemática Financeira
Na Antiguidade, com a fixação do homem na terra e o fim do ‘estado’ de nômade, este passou a produzir (plantar, caçar) e a trocar o que produzia. Desta forma, surgiu o primeiro conceito de comércio: o escambo, o qual consistia na troca direta de mercadorias.
A moeda surgiu como uma consequência natural deste processo de troca de bens e serviços. O uso da moeda foi uma tentativa de organizar e de estabelecer padrões do comércio de produtos, além de substituir a simples troca de mercadorias, a qual era predominante.
A ação conjunta dessas circunstâncias condicionou o surgimento de um disco de metal precioso, com desenho próprio e com peso determinado – isso culminou com a criação da moeda cunhada, como a conhecemos até os dias atuais.
O modo como o homem cuidava das suas finanças tinha mudado, com o fim do sistema feudal e a origem do capitalismo, surgiram novas posturas e mudanças sociais significativas. Com isso, a forma de negociação deixou de ser a troca de mercadoria que era a principal na Idade Média. Com o novo rumo dos negócios, a moeda se torna a principal forma de pagamento para as mercadorias, surgindo logo depois os primeiros bancos na Itália e o papel moeda.
Os bancos italianos surgiram graças às famílias das cidades – estados de Pisa, Florença, Veneza, Verona e Gênova, com o objetivo de prestar serviços bancários aos cidadãos, oferecendo empréstimos e créditos com taxas menores, além de controlarem mais o dinheiro.
O empréstimo e a cobrança de juros eram legais e tinha a aprovação do governo e da igreja, a justificativa para os juros era a garantia que os bancos não ficassem no prejuízo. Eles percebiam que com o fluxo da moeda ao emprestar o dinheiro para ganhar juros e aumentar ainda mais o lucro dos negócios, garantiriam o dinheiro no banco na hora em que os depositantes necessitassem resgatar seus saldos.
Atualmente, as moedas são mais utilizadas para o pagamento de