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Um político centenariante
CULTURA Luiz Antonio Barreto
No próximo dia 8 de setembro, familiares e amigos, médicos e políticos, evocarão a biografia de Edelzio Vieira de Melo, festejando-lhe a vocação e o perfil de homem público, o que não deixa de ser uma revelação que restaura, com justiça, a trajetória de 53 anos, abortada repentinamente, em 23 de dezembro de 1962. Nascido em Rosário do Catete, no Engenho Catete Velho, viveu parte da infância em Maroim, em companhia dos pais, o desembargador José Sotero Vieira de Melo e Arminda Barreto de Melo, seguiu para o Rio de Janeiro, para estudar na Escola Militar. Do Rio veio para Salvador, ainda como militar, optando por fazer o curso médico na velha e tradicional Faculdade de Medicina da Bahia, colando grau em 1936. Formado, regressou a Sergipe e logo deu início a sua carreira de médico, em Capela, substituindo o clínico Odilon Ferreira Machado, afastado das atividades por motivo de doença. Iria conciliar duas atividades que marcaram sua permanência em Capela: a medicina e o magistério, ambas exercidas sacerdotalmente. O médico atenderia em toda a região, nas cidades e povoados, do consultório ou no hospital, antes de ser nomeado para integrar, como sanitarista, o quadro da Saúde Pública do Estado. Em 1944 muda-se para Aracaju, trabalha como médico no antigo IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários, atende no SESI – Serviço Social da Indústria, na LBA - Legião Brasileira de Assistência, sendo colocado à disposição do Governo Federal, para cumprir outras tarefas, como a de Diretor da Caixa Econômica Federal em Sergipe. Como professor dirigiu o Grupo Escolar Coelho e Campos, foi voluntário do Colégio da Imaculada Conceição, das Irmãs da mesma denominação, passando vários anos na militância pedagógica, da qual deixou belos