matematica
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INTERPRETAÇÃO DE GRÁFICOS:
ATIVIDADE SOCIAL E CONTEÚDO DE ENSINO.
Carlos Eduardo Ferreira Monteiro
Os gráficos se apresentam como uma ferramenta cultural que pode ampliar a capacidade humana de tratamento de informações quantitativas e de estabelecimento de relações entre as mesmas. A apresentação gráfica é freqüentemente associada à coordenação de informações quantitativas dispostas em dois eixos perpendiculares; um horizontal (chamado eixo dos x ou abscissa) e um vertical (eixo dos y ou ordenada).
Convencionalmente, os gráficos podem ser classificados de acordo com o método empregado para se estabelecer a relação entre os valores quantitativos. O modo mais utilizado está vinculado ao diagrama linear, onde a partir da correspondência entre os elementos de cada eixo são estabelecidos pontos que são unidos por segmentos de reta
(Bianchini, 1993).
Existem também os chamados gráficos de barras que confrontam quantidades por meio de figuras que se assemelham a barras, cuja largura geralmente é constante e não tem nenhuma relação com as quantidades, enquanto que, a altura ou comprimento varia em função da magnitude dos valores representados. Um outro tipo refere-se aos gráficos de setores ou setograma, representado por um círculo cuja área é dividida em regiões proporcionais a determinadas quantidades.
De um modo geral a natureza dos dados numéricos apresentados pelos gráficos podem ser representativos de quantidades absolutas (e.g., valores monetários) ou valores quantitativos relativos, como é o caso dos gráficos de porcentagens.
O presente trabalho pretende refletir sobre a necessidade de abordagens pedagógicas mais efetivas para o ensino e a aprendizagem de gráficos. Uma vez que o reconhecimento da importância deste tópico nos currículos escolares dos vários níveis de ensino, pressupõe e exige um melhor aprofundamento dos diversos processos envolvidos na interpretação dos gráficos. Neste sentido, será feita uma rápida