Mata atlântica
A Mata Atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta.
Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhões de quilômetros quadrados. Tratava-se da 2º maior floresta úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.
Atualmente, da segunda grande floresta brasileira restam apenas cerca de 5% de sua extensão original.
O desmatamento e as queimadas geram a destruição da biodiversidade eliminando de uma só vez grande contingente de espécies muitas vezes desconhecidas. Além de homogeneíza o ecossistema quando se implanta a monocultura.
Clima: Equatorial ao norte e quente temperado sempre úmido ao sul, tem temperaturas médias elevadas durante o ano todo e não apenas no verão.
Pluviosidade: Alta pluviosidade devido à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar.
Umidade: Os ventos úmidos que sopram do mar em direção ao interior do continente ao subirem resfriam-se e perdem umidade que possuem; o excesso condensa-se e se precipita, principalmente nas partes mais altas da serra, em forma de nevoeiro ou chuvas.
Solo: Pobre em minerais e sua natureza é granítica. A maior parte dos minerais está contida nas plantas em vez de estar no solo. Como há no solo muita serrapilheira que origina abundante húmus, existem microorganismos de vários grupos os quais decompõem a matéria orgânica que se incorpora ao solo.
As árvores do interior da mata são adaptadas à sombra, desenvolveram grande área foliar a fim de captar o máximo de luminosidade possível nessas condições.
Muitas árvores são esguias, sem ramos, a não ser na parte superior devido ao sombreamento, os ramos inferiores foram eliminados.
Sobre os troncos das árvores encontram-se varias espécies de epífitas ( bromélias, orquídeas, cactáceas etc.), plantas que sobrevivem a vida longe do solo em busca de luz. São adaptadas a reterem água somente da chuva.