massoterapeuta
Introdução
A idéia para a realização desta monografia para a conclusão do curso de especialização em Psicopatologia NAIPPE-USP coroa os motivos e razões que me levaram a participar do nosso curso. De fato, o que me incentivou a estudá-lo era conhecer, de maneira mais profunda, como uma Medicina tão Tradicional e antiga quanto a Chinesa – que existe há cerca de cinco mil anos – trata de patologias contemporâneas, sobretudo as psicológicas, de estudo e retratos bem mais recentes. Não haveria patologias similares na época antiga? Os métodos de diagnóstico e tratamento antigos podem ser utilizados nessas patologias? Eu sabia que patologias mais leves, caso da insônia ocasional, e mesmo as mais graves, também podem ser tratadas, com bons resultados, pela Medicina Chinesa, sobretudo pela Acupuntura. Mas e a depressão e os distúrbios de personalidade? E também com a esquizofrenia, o tratamento com agulhas, moxas e dietética podem surtir bons resultados? Isso de um lado. De outro, minha experiência clínica em alguns casos bem resolvidos e em outros com resultados que ainda não atingiram a meta desejada, sobretudo em casos de depressão mais profunda e dois de esquizofrenia, me motivou ainda mais a estudar o assunto. Munido dessas dúvidas fundamentais e ainda no decorrer do nosso curso deparei-me com o livro ´Psique e Medicina Tradicional Chinesa`, da Doutora Helena
Campiglia, médica e acupunturista, pós-graduada em Psicologia Analítica. No entanto, profissionais tradicionalistas em Medicina Chinesa, como é minha pretensão, podem apresentar algumas críticas e sugerir alguns acréscimos à obra citada.
Para entender o âmago dessas abordagens críticas, entretanto, é preciso conhecer alguns preâmbulos, já que o assunto é complexo e envolve uma série de fatos e abordagens que deverão ser tratados ao longo deste trabalho. Antes de tudo, porém, é preciso deixar claro aos leitores que existem, de fato, duas práticas de Acupuntura atualmente. Uma, que