Mas afinal, o que é marketing?
Infelizmente sempre escuto coisas do tipo: “Ah, Fulano não sabe nada, ele é só marketing”. Ou, “Esse produto não é bom, é só fruto do marketing”. E ainda, “Aquele candidato só ganhou por causa do seu marketeiro”. Recentemente a Revista IstoÉ publicou uma matéria sobre o pré-sal que dizia: “Lula faz marketing com exploração de petróleo, que só será possível em 2010 e com gasto de US$ 1 trilhão”, associando o marketing a um mero espetáculo criado pelo atual Presidente para ganhar popularidade – mais uma vez o marketing é colocado como uma “máscara” sobre a verdade. Até o consagrado Arnaldo Jabor há pouco tempo, em seu comentário matinal na Rádio CBN, se referiu ao marketing com um tom pejorativo, ao criticar o Presidente da República. Segundo o Professor Raimar Richers, grande defensor do marketing e grande autoridade no assunto, nem mesmo a igreja está isenta do preconceito, como demonstrou a afirmação de um arcebispo, em uma entrevista concedida em setembro de 1996 para o Jornal O Estado de S. Paulo: “A Igreja católica não fará do imediatismo, do escapismo, das estratégias de hipnose coletiva, do marketing, do ilusionismo, meios para firmar a fé e os valores éticos da vida humana”. Observem que até pessoas cultas têm uma visão equivocada do marketing – imaginem os mais desprovidos de conhecimentos.
Na verdade, o marketing é muito diferente de tudo isso. A expressão anglo-saxônica marketing vem do inglês