Marx
A estrutura de uma sociedade é dependente do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção correspondentes. O conceito de forças produtivas diz respeito à ação e ao domínio dos indivíduos sobre a natureza para suprir suas necessidades, por meio de tecnologias, divisão do trabalho, do processo de produção, da qualidade dos instrumentos, da matéria-prima disponível, das habilidades e conhecimento. Marx assinala que os homens “não são livres árbitros de suas forças produtivas – base de toda sua história – pois toda força produtiva é (...) produto de uma atividade anterior” (MARX)
As relações sociais de produção dizem respeito às formas vigentes de distribuição dos meios de produção e do produto do trabalho, as leis que regulam essas atividades e a divisão social do trabalho. Em outras palavras, são os modos como os homens se organizam para produzir: as formas de apropriação e utilização das ferramentas e outros meios usados na produção, os mecanismos de tomada de decisão e de distribuição da riqueza gerada.
Em sociedades em que existem classes sociais, como a nossa, existe um acesso diferenciado ao produto e aos instrumentos necessários para produzi-lo. A distribuição e o consumo é antes a distribuição dos instrumentos de produção e a distribuição dos membros da sociedade pelos diferentes gêneros de produção. Ou seja, as relações sociais de produção servem de fundamento para a estrutura das classes sociais que compõem a sociedade capitalista.
As Classes Sociais
De acordo com Marx, a produção é a principal atividade para os indivíduos e é por meio dela que os homens se humanizam. Ao processo produtivo pressupõem-se uma serie de relações sociais estabelecidas para tocar a produção adiante. Como resultado a sociedade determina, quem trabalha, como trabalha, sob que carga horária, ou seja, conduz a uma determinada divisão do trabalho.
De acordo com o materialismo