Marx
Brena
Resenha MARX, Karl. Crítica da dialética e da filosofia hegelianas em geral. In: MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. Tradução, apresentação e notas de Jesus Raieri. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004. P. 115-137. Na sua critica da dialética e da filosofia hegelianas em geral Marx faz uma análise dos estudos de Hegel, em uma espécie de exposição dialética ele aponta os seus desvios do filósofo, utilizando os pontos que mais lhe despertaram interesse e reestruturando-os de acordo com o que lhe convinha, transforma-os quase que em uma extensão de sua própria teoria. Mostrando a dialética hegeliana como uma dialética idealista que admite apenas a ideia, que tem a contradição como impulso do pensamento e da história (que é o pensamento realizado), que não são estáticos, pois surgem a partir da relação entre o posto e as suas contradições1. Também ressalta a dialética materialista de Feuerbach que identifica o homem como a matéria, a única coisa que existe, onde a ideia é uma propriedade orgânica e o pensamento um reflexo da vida humana.
1
Não
Uma proposição (tese) não pode se pôr sem se opor a outra (antítese) em que a primeira é negada, transformada em outra que não ela mesma ("alienada"). A primeira proposição encontrar-se-á finalmente transformada e enriquecida numa nova fórmula que era entre as duas precedentes, uma ligação, uma "mediação" (síntese). (Hegel, disponível em: ).
havendo mais uma ideia absoluta, e sim uma ideia humana concreta, aqui o homem é um ser natural e o seu pensamento vem do ser e não o ser do pensamento. Em Hegel a dialética aparece como o processo de desenvolvimento do espírito, como uma relação consigo mesmo e com a realidade, efetivando-se como ideia em si e para si. Essa realidade aparece como o processo de desenvolvimento da razão, na qual ele atua através do trabalho, que é a atividade onde o homem produz a si mesmo. Alias é