Martin lutero
Questão da felicidade na filosofia antiga
Nome: Martin Dieterich Bandeira Aurik Nº 29
Disciplina: Filosofia Professor: João Francisco
São José dos Campos, 2012.
Introdução
No presente trabalho irei abordar os conceitos de Aristóteles sobre felicidade, os aspectos históricos que influenciaram o surgimento do período helenístico na historia da filosofia e a questão da felicidade segundo estoicismo e o epicurismo.
A questão da felicidade segundo Aristóteles
O conceito de felicidade para Aristóteles é inverso a uma vontade de parar. O cansaço, talvez causado por uma falta de propósitos, assola a muitos. Não imaginam o que sempre me abalou quando os jornalistas perguntam às pessoas o que fariam se ganhassem o euro milhões. A resposta corrente é transversal a uma maioria: passa sempre pela vontade de parar. Para Aristóteles felicidade é agir. Constantemente. E agir bem, graciosamente, na justa medida: no tempo correto, na intensidade correta, na direção correta. Mas esta busca pelo bem Aristotélico não tem nada em comum com o conceito de bem cristão: Não está ligado à bondade e à resignação. Mas é sim um bem viver, ligado à excelência (bem fazer). E também não é uma idealização retórica ou utópica, separada de nossa vida prática. É algo que podemos efetivamente alcançar em nosso agir, tornando-nos mais felizes em cada mínimo ato.
Aristóteles acreditava em três patamares para se ser feliz: o 1º: uma vida de prazeres e satisfações; 2º - uma vida como cidadão livre, responsável, que procura o fazer o bem; 3º - procura da verdade. Neste último patamar ele aponta para uma vida como pesquisador e filósofo. Para tal é necessário tempo livre. Ninguém pode estudar sem momentos de ócio. Quem dedica todo o seu tempo à conquista da sua sobrevivência ou à procura gananciosa de mais riqueza dispõe de pouco tempo livre.
A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando