Marthin Luther King
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Pedro Henrique nº:
Pedro Franciscon nº:
“I have a dream...”
A história da formação dos EUA é marcada por uma dicotomia desde a sua colonização ocorrida no decorrer do século XVII e XVIII. Essa dicotomia é marcada pela oposição entre os interesses econômicos, sociais e políticos das então 13 colônias do Norte e do Sul.
O chamado Novo Mundo foi constituído basicamente por burgueses, camponeses e artesões puritanos fugidos da perseguição ao protestantismo na Inglaterra. Porém, devido às condições climáticas e geográficas de cada lugar, o Sul teve sua economia baseada no sistema de plantation - algo semelhante ao sistema ibérico - e o Norte, no livre comércio – fruto do processo de revolução industrial ocorrido em meados do século XVIII.
Essa estrutura perdurou até depois da independência. Porém no século XIX, o presidente vigente Abraham Lincoln, um republicano, promoveu uma campanha abolicionista, o que contrariava – e muito – a economia escravista dos estados sulistas. Essa discórdia gerou um sentimento separatista por parte dos estados do Sul, que deram início a Guerra de Secessão.
A Guerra de Secessão deixou um saldo de 600 mil mortos e reestruturou a economia estadunidense, abolindo a escravatura. A partir desse momento, a sociedade dos estados do Sul passou a ser segregada entre brancos e negros, esses últimos escravos recém-libertados. É nesse contexto, que diversos grupos segregacionistas surgiram, exemplo disso é a Ku Klux Klan, que considerava os negros destinados à escravidão.
Esse cenário de segregação foi abalado na década de 60, no século XX, com o episódio ocorrido no Alabama, quando uma negra chamada Rosa Parks recusou-se a ceder lugar a um branco no ônibus. A atitude da mulher foi considera negligente e ela foi presa. Esse episódio gerou uma onda de protestos liderados por ativistas negros, defendendo a igualdade racial.
O mais importante desses