Marketing social
“Marketing social é a modalidade de ação mercadológica institucional que tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição.” (VAZ, Gil Nuno).
A expressão “marketing social” surgiu na década de 70, nos EUA, quando Kotler e Zaltman estudavam aplicações do marketing que contribuíssem para a busca e o encaminhamento de soluções para diversas questões sociais. O termo passou a significar uma “tecnologia de administração” da mudança social, associada ao projeto, à implantação e o controle de programas voltados para a aceitação de uma ideia ou prática social em um ou mais grupos escolhidos como alvos. Recorre a conceitos de segmentação de mercado, pesquisa de consumidores, desenvolvimento e testes de conceitos de produtos, comunicação direta, facilitação, incentivos e teoria de troca, para maximizar as respostas e fidelidade dos consumidores. A instituição patrocinadora busca concretizar os seus objetivos de mudança, para despertar e contribuir o interesse dos indivíduos ou da sociedade.
Atualmente, o conceito de marketing social tem sido associado à ideia de responsabilidade social. Para os organismos e grupos envolvidos, a disseminação de valores positivos, além de contribuir para o desenvolvimento humano, é capaz de melhorar a imagem corporativa, e consequentemente, conquistar a fidelidade de seus clientes. Assim, a participação do setor privado na área social se tornou uma questão estratégica para a sustentabilidade da empresa, o que ajuda a explicar o interesse e preocupação crescente das corporações pelo assunto.
Vários autores salientam que o marketing social genuíno não visa lucro, ao menos não o financeiro. O marketing social se caracterizaria, portanto, como estratégia de mudanças comportamentais passível de ser aplicada por todo tipo de organização, desde que