Marina Silva - plano de governo 2014
Aécio e Marina defendem mandato único de cinco anos. Dilma quer mudança por plebiscito
Publicação: 15/09/2014 00:12 Atualização: 15/09/2014 07:13
João Valadares
Brasília – Mencionado de maneira genérica nas diretrizes de programas de governo, o tema reforma eleitoral e política tem aparecido de forma recorrente nas declarações dos três principais candidatos à Presidência da República. Em relação às regras eleitorais, o senador Aécio Neves (PSDB) e a ex-ministra Marina Silva (PSB) concordam com o fim da reeleição. Os dois defendem o estabelecimento de um mandato de cinco anos e a unificação do calendário eleitoral. Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, alega que os termos de uma reforma política devem ser definidos por meio de um plebiscito. Ela bate na tecla do financiamento público das campanhas eleitorais.
Em entrevista recente, no Rio de Janeiro, a petista afirmou ser evidente que o Brasil passa por uma crise de representação, apesar da exagerada quantidade de partidos. “Acredito em partidos. Se você me perguntar: ‘Tem partido de mais?’, digo que tem sim. Mas não sou eu quem tem que decidir qual partido é excessivo. É o público, por meio de um plebiscito. Quem tem bons partidos tem democracias históricas. Há uma crise de representação no Brasil”, disse.
As diretrizes do programa de governo petista mencionam distorções no sistema político. No entanto, não citam quais são elas. Além do fim do financiamento privado, o PT luta pela adoção de listas fechadas nas eleições. Dessa maneira, os eleitores passariam a votar apenas em partidos.
O documento protocolado pela candidatura de Aécio Neves no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresenta apenas uma linha sobre reforma política. No papel, o tucano alega que a alteração nas regras se faz necessária para “tornar mais confiável e transparente” a representação política. Por meio da assessoria de imprensa, o candidato informou que, além