Marina Lopes Da Costa RA 00068262 Turma
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Marina Lopes da Costa RA 00068262 Turma: Jornalismo MA8 “Com a graça de Bill Gates salve a globalização se o homem já foi à lua vai pegar o sol com a mão basta comprar um pc aprender o abc da informatização”“A globalização não faz senão alimentar sua própria crise”, disse o filósofo e pensador francês, Edgar Morin, em “A Via. Para o futuro da humanidade”. A globalização e o capitalismo andam juntos, e resulta no aumento de desigualdade social e índice de pobreza em muitos países, o que era para ser um processo de aprofundamento internacional da integração econômica, social, cultural e política, devasta os países menos favorecidos.
Vivemos em uma sociedade capitalista, onde a massificação da Indústria Cultural transforma áreas de cultura e saber num produto como base de lucro. Afinal, até que ponto isso interfere para o futuro da humanidade? Ela está nas lojas de conveniências, na cabeça dos que ostentam e também na nossa música brasileira. O compositor e cantor maranhense Zeca Baleiro, na maioria das vezes mostra-se angustiado e “ranzinza”, assim como se auto-define, desgostoso do mundo digital alega esse ser o tempo dos gênios idiotas. E chega a ser dos poucos artistas que batem de frente com essa aceleração, especificamente do mercado fonográfico que está sempre na expectativa de um disco de sucesso, o disco do ano. Contudo Baleiro não incide em momento algum do moralismo estreito de alguns colegas seus que levam ao pé da letra os estigmas que o próprio mercado sugere que sigam, pelo contrário, Baleiro se destaca pela originalidade e diversidade da cultura popular de seu Estado, e, principalmente, com pesquisas em torno de assuntos específicos e partilha esse conhecimento, sem reduzir essa área criadora como fazem alguns grupos que contestam a crise restringida do pensamento, num país onde se há mais produção e comercialização da música. Vai contra essa aceleração da cultura de massas, sem ficar refém da máquina, que dá ênfase ao lucro, ao invés do