Maria Gaetana Agnesi
Ela foi reconhecida como uma criança prodígio muito cedo, falava francês com cinco anos de idade. Aos 9 anos, fez uma palestra em latim, defendendo que as artes liberais - dependentes da inteligência não eram impróprias para o seu sexo. Aos 13 anos, além do italiano e do latim sabia cinco outras línguas: o grego, o hebreu, o francês, o espanhol e o alemão e por isso cognominavam na de "O ORÁCULO DAS SETE LÍNGUAS”. A casa Agnesi era um local de encontro dos intelectuais mais destacados de Milão. Maria participou da maioria dos seminários, interagindo com os convidados em abstratas discussões filosóficas e matemática. Maria era muito tímida por natureza e não gostou dessas reuniões.
Quando tinha 15 anos, o pai introduziu-a num círculo de intelectuais, onde todos saíam maravilhados com a sua sagacidade na área da Matemática, da Física e da Filosofia.
Com a idade de 20, ela começou a trabalhar em seu trabalho mais importante, Instituições de análise, tratando de cálculo diferencial e integral. "Diz-se que ela começou a escrever Instituições analíticas como um livro-texto para seus irmãos, que depois se transformou em um esforço mais sério".
Em 1738, publicou uma série de estudos filosóficos chamado Propositiones Philosophicae . Essa obra continha 191 teses que Maria defendera publicamente na presença de importantes convidados nacionais e internacionais. Seu pai os convidava e ela, apesar de não apreciar muito falar em público, obedecia. Certo dia, Maria confessou ao pai seu desejo de tornar-se freira, mas ele, desejoso da companhia da filha, implorou-lhe que mudasse de idéia. Maria aceitou apenas sob três condições: ir à Igreja sempre que quisesse, vestir-se de maneira simples e humilde e não precisar freqüentar festas, teatros e outras diversões que considerava profanas.
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