Maria da Escócia
Maria foi a única descendente legítima sobrevivente do rei Jaime V da Escócia, tendo apenas seis dias de idade quando seu pai morreu e ela ascendeu ao trono. Passou a maior parte de sua infância na França enquanto a Escócia era governada por regentes, casando-se em 1558 com Francisco, Delfim da França. Ele ascendeu ao trono em 1559 como Francisco II e Maria brevemente se tornou sua consorte, porém ele acabou morrendo no final do ano seguinte. Ela voltou para a Escócia viúva, chegando em Leith no dia 19 de agosto de 1561. Maria se casou quatro anos depois com seu primo Henrique Stuart, Lorde Darnley, porém a união era infeliz. Sua residência foi destruída em fevereiro de 1567 depois de uma explosão, com Henrique sendo encontrado morto no jardim.
Acreditava-se que Jaime Hepburn, 4.º Conde de Bothwell, havia orquestrado a morte de Henrique, porém ele foi absolvido das acusações em abril de 1567 e se casou com Maria no mês seguinte. Após um levante contra o casal, ela foi aprisionada no Castelo de Lochleven. Maria foi forçada a abdicar em 24 de julho em favor de seu filho com Henrique, Jaime, então com apenas um ano de idade. Depois de uma tentativa mau sucedida de reconquistar o trono, ela fugiu procurando a proteção de sua prima rainha Isabel I de Inglaterra. Maria anteriormente havia reinvindicado o trono de Isabel para si mesma e foi considerada como a legítima soberana da Inglaterra por católicos ingleses, incluindo os participantes da rebelião conhecida como Rebelião do Norte. Vendo-a como uma ameaça, Isabel a aprisionou em vários castelos e mansões no interior do país. Depois de dezoito anos e meio, Maria foi condenada por tramar o