CULTURA AFRO
Ana Clara Conceição da Paixão
Claudia Cortes Shimidt
Diana Marsaro Didonet
Henrique Bonna Zocatelli
Italo Trindade Canto
Sabrina da Silva Costa
Tathiele Thalita Reis de Almeida
Vanessa Oliveira Carvalho
2014
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO
O intenso intercâmbio cultural ocorrido entre os escravos africanos, os indígenas e os europeus, principalmente portugueses, por vários séculos durante o período colonial brasileiro contribuíram para a formação de uma cultura híbrida e bastante rica, notadamente na língua, costumes, culinária, folclore, música, dança e práticas religiosas. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico, como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste.
A influência africana no processo de formação da cultura afro-brasileira começou a ser delineada a partir do tráfico negreiro. Percebe-se que a matriz africana teve um papel importante na formação e delineamento da identidade cultural afro-brasileira. Através da grande diversidade dos escravos africanos, trazidos de diferentes regiões da África, suas etnias, idiomas e tradições distintas, fizeram com que dois grupos se destacassem no Brasil: os Bantos e os Sudaneses. Os Bantos foram assim classificados devido à relativa unidade linguística dos africanos oriundos de Angola, Congo e Moçambique. Já os Sudaneses provenientes da África ocidental, Sudão e da Costa da Guiné, contribuíram culturalmente no que diz respeito à prática religiosa como, por exemplo, o candomblé. Já no Brasil esses africanos souberam assimilar, interpretar e recriar certas práticas de outras culturas com as quais tiveram contato.
Ainda que tradicionalmente