Margens teóricas

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO - CED
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO - CIN
2ª FASE DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA

Disciplina: CIN7109 – Política de Preservação de Documentos
Docente: Eliana Maria dos Santos Bahia Jacintho
Discente: Kamylla Araujo
Data: 01/05/2012
Resumo da Obra
Said, Roberto; Nunes, Sandra. Margens Teóricas: Memória e acervos literários. Ed. UFMG. 2010.197p.
Autores Organizadores

Roberto Alexandre do Carmo Said
Professor de Teoria da Literatura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisador do acervo de Escritores Mineiros.
Sandra Regina Chaves Nunes
Professora da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), de São Paulo, e pós-doutora pela UFMG.

Margens Teóricas - Memória e acervos literários é resultado dos debates e seminários promovidos pelo Acervo de Escritores Mineiros. Os artigos são baseados em fontes primárias alocadas em arquivos literários produzido por professores e alunos de graduação e pós- graduação. Os autores falam sobre a criação literária e os literários.
A carta é um dos gêneros mais antigos de escrita. Transmitem ao leitor o sentimento de intimo, verdadeiro, informal e legítimo. Despertando uma cumplicidade, ora construindo e ora desconstruindo a imagem do escritor, preservando a memória deste. Fala-se muito sobre a amizade entre os literários Henriqueta Lisboa, Mario Andrade, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles e os interesses afetivos ou políticos marcantes da época, a inserção de novos escritores ao cenário nacional de letras, pedidos de votos ou até mesmo pura fraternidade relatadas. As cartas revelam pessoas de carne e osso instigando o conhecer e o ser conhecido. A memória era arquivada nos cortes de jornais, bilhetes preservando a imagem até os dias atuais. Através destes arquivos guarda-se o cultural um pedacinho do âmbito social e político da nação.
Mario de Andrade e Manuel Bandeira foram propulsores do modernismo brasileiro.