Marcas Retro
História do Chicabon (Kibon)
Lançado em 1942 e sinônimo de sorvete de chocolate, o Chicabon apresenta seus mais de 70 anos de mercado. Inicialmente, a marca era produzida pela U.S. Harkson do Brasil, que adotava o nome fantasia de Sorvex-Kibon. A assinatura Kibon passou a integrar as embalagens apenas em 1950. Diz a lenda que o nome Chicabon foi uma homenagem de John Kent Lutey, dono da Harkson, a uma mulata do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro (onde ficava a fábrica), chamada Francisca, a “Chica”, cuja beleza o encantava.
Ao longo dos anos, Chicabon passou por diversas modificações, no visual e no sabor. Em 2007, para marcar os 65 anos do sorvete, a fórmula original, de chocolate e malte, foi ressuscitada e embalagens comemorativas acabam de ser criadas pela Matriz Escritório de Desenho.
O picolé mais famoso do Brasil, foi o primeiro do país e o segundo sorvete a ser lançado pela Kibon, em 1942, logo depois do Eskibon. O sorvete no palito mantém até hoje a mesma fórmula, que o diferencia do mero sorvete de chocolate: além do leite e do chocolate, leva malte.
A fórmula de sucesso era um negócio da China. Antes de chegar por aqui, o picolé já era fabricado pela empresa americana U.S. Harkson no país oriental. Diante da ameaça de guerra entre China e Japão, o dono decidiu fugir com a empresa para o Rio de Janeiro. Por aqui, a Harkson virou Sorvex e, depois, Kibon. A composição foi alterada para se adaptar ao paladar mais doce dos brasileiros.
Além do sucesso nas padocas e botecos de esquina, o picolé foi eternizado nos textos do dramaturgo Nelson Rodrigues, que dizia que "é preciso alma até para chupar um Chicabon" e que "sem sorte não se chupa nem um Chicabon. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha".
A origem do nome da guloseima é controversa. A versão oficial diz que Chicabon é uma homenagem carinhosa às tantas mulatas cariocas chamadas Francisca (ou Chica), nome comum na época. Outra, mais romântica, conta que um