Maquiavel O principe
Instituto de Política
Teoria Política Moderna
Professora: Paola Novaes Ramos
Patrícia Nabuco Martuscelli 10/0018793 Turma: A Em sua obra “O Príncipe”, Maquiavel se propõe a instruir o príncipe, aconselhando-o a respeito de questões como forma de agir com seus súditos, tipos de principados, formas de guerra, tipos de tropas e outros. No fim do livro, é possível perceber que essas instruções têm o intuito de capacitar o príncipe para que ele resolva os “problemas da Itália”, ou seja, expulse os estrangeiros e acabe com disputas políticas e a instabilidade.
Uma idéia interessante é sobre os tipos de principado: há os principados hereditários que são fáceis de governar (deve-se apenas manter os costumes), os mistos que são principados conquistados por outros. È possível chamá-los de novos e podem ser conseguidos por meio de virtude e armas próprias, por sorte e armas dos outros ou por meio de crimes. O autor não discute a legitimidade das conquistas, apenas sugere modos de governar os novos principados bem e de mantê-los sobre o poder do príncipe. Maquiavel também menciona o principado civil (quando um cidadão civil torna-se príncipe de sua pátria) e os principados eclesiásticos (governados pela Igreja).
Outro ponto importante é que, para Maquiavel, a base dos Estados seria as boas leis e os bons exércitos. Para tal, ele afirma que os exércitos próprios são os melhores por serem fiéis ao príncipe e respeitarem seus comandos e que o próprio príncipe deve ser o capitão desses. Há ainda as tropas mercenárias que não morreriam pelo príncipe e as tropas auxiliares (estrangeiras) que também não são leais.
O autor também explica que o príncipe deveria ser temido e amado ao mesmo tempo. Mas como isso é muito difícil, é preferível ser temido do que amado. Pois o povo trai quem ele ama, porém por medo da consequência não trairia o príncipe.
Outro aspecto importante é que o governante não deve ser odiado nem desprezado pelo povo e que deve controlar