Mapeamento e análise da produção do caqui no estado de são paulo.
O caqui (Diospyros kaki) é originário da Ásia e é encontrado em regiões de clima temperado e sub tropical, sendo cultivado principalmente na China e Japão.
É uma cultura perene que frutificam mesmo que não haja polinização. A árvore pode atingir até 12 metros de altura, possui folhas brilhantes que caem no inverno e flores branco-amareladas que surgem na primavera e no verão, frutificando de fevereiro a abril.
Possui fácil adaptação em variados tipos de solo, desde que sejam capazes de retenção de umidade, sendo o ideal para o cultivo o solo areno-argiloso, profundo e bem drenado. O plantio é realizado por meio de mudas enxertadas, geralmente em julho-agosto e a colheita entre fevereiro e junho. Em geral o granizo é danoso à cultura, necessitando, durante o inverno, de utilização de telas de proteção.
O caqui chegou ao Brasil no século XX, mas sua expansão só ocorreu a partir de 1920 no estado de São Paulo, o qual é o principal produtor brasileiro de caqui.
A fruta possui forma esférica, levemente achatada, de coloração alaranjada, amarelo-clara, amarelo-escura, roxo-clara a roxo-escura. O fruto de caquizeiro é quase só polpa, de aparência gelatinosa, fria e seu teor de açúcar pode variar entre 14% e 18%.
O fruto do caquizeiro é degustado basicamente in natura, à mesa, porém é utilizado em receitas de bolos, biscoitos e mousses. O único produto, artesanalmente industrializados, é a passa de caqui desidratado, iguaria muito apreciada pelos descendentes de japoneses, possui melhor qualidade se produzida com as variedades de caqui com polpa mais firme, quando estes não estão nem muito maduros nem verdes e é praticamente a única forma de se conservar a fruta na entressafra.
De acordo com o IBGE, em 2000, o caqui contribuiu com R$47,8 milhões no valor da produção agrícola brasileira e R$26,7 milhões no Estado de São Paulo.
Estão catalogadas, no Japão, mais de 800 variedades