Mapas de risco - Importante ferramenta
Nele inscrevem as possibilidades de riscos relacionados a cada local de trabalho e se declaram quites com suas obrigações.
Tentam gerir as CIPA's como braços da empresa enquanto que por força de lei, ela é do trabalhador.
Os gerentes e patrões não podem impedir uma de suas principais obrigações e os cipeiros por sua vez, não devem deixar de aproveitar este instrumento tão voráz.
Exijir no início do mandato a revisão de todos os Mapas de Risco e elaboração nas áreas novas, lembrando que cabe ao cipeiro elaborar as observações constantes nos mapas, mas sua confecção é de obrigação do empregador que muitas vezes tenta tranferir essa à CIPA a fim de tumultuar seus os trabalhos. Após impressão e antes de serem afixados, os mapas precisam ser aprovados numa reunião ordinária, preferencialmente por consenso. Afinal, podem ter ocorrido “erros” na confecção que alteraram a grafia dos rascunhos.
Um bom mapa de risco lista todos os riscos reconhecidos pelo sentimento do trabalhador, que no dia a dia vai vivenciando os perigos. Através das entrevistas e debates nos locais de trabalho, o cipeiro vai tomando ciencia de todas as necessidades do estabelecimento e os trabalhadores ampliam sua percepção de risco através da troca de impressões.
Aí está o motivo dos empregadores tentarem gerir a elaboração dos mapas de risco, evitar o reconhecimento, o debate e a percepção ampliada de maneira continuada pelos trabalhadores.
Devem ser anotados todos os riscos, principalmente aqueles que a empresa se nega a reconhecer como o Benzeno (causador de leucemia, cancer, aplasia, cirrose, etc), Ergônomicos (que causam lesões a coluna, visão, importantes alterações de sono e humor), Físicos como calor e frio( responsável por doenças nas articulações, e outras), vibrações (cansaço, irritação, dores