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Uma verdade inconveniente.
Uma verdade inconveniente é um filme que trata dos efeitos da poluição produzida pelo homem sobre a natureza. Seu principal foco é o aquecimento global e os riscos que ele traz a humanidade. Al Gore utiliza uma linguagem leve e dinâmica e recorre, em vários momentos, às lembranças de sua história pessoal como tentativa de descrever o que o levou a comprometer-se com a proteção ao meio ambiente.
A sua preocupação quanto ao desinteresse político nos Estados Unidos da América em relação ao aquecimento do planeta é constantemente enfatizada ao longo do documentário. Para ele é imprescindível que os governos considerem os inúmeros alertas dos cientistas quanto às mudanças climáticas, e as grandes catástrofes dela decorrentes, para que possam ser implementadas medidas preventivas.
O problema do aquecimento global é visto pela sociedade sob diferentes enfoques. De um lado, como uma questão real e urgente, de outro, como uma invenção alarmante dos protetores da natureza. Há, ainda, aqueles que pouco ou nada se interessam pelo tema ou os que buscam comprovar cientificamente que não se trata de aquecimento, mas sim de esfriamento global e que este não é provocado pela poluição e sim por um processo natural do planeta.
Al Gore, por sua vez, apresenta em seu documentário o processo que provoca o aquecimento.
Explica como uma fina camada da atmosfera é responsável por regular os raios infravermelhos e manter a terra em uma temperatura estável e afirma que gases poluentes como o dióxido de carbono, engrossam esta camada e impedem que esses raios saiam provocando o efeito estufa e tornando o planeta mais quente. Para ilustrar a gravidade deste efeito, cita vários exemplos de desastres ecológicos como o derretimento de geleiras, que podem provocar inundações em vários países litorâneos, tufões, furacões e ciclones, resultado do aquecimento dos oceanos, e a desertificação de novas áreas.
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