mapa mundi
Em latim, mappa designava, primeiramente, lenço e, posteriormente, a representação gráfica de um terreno. Mappa mundi era, então, a representação gráfica do mundo.1
A projeção do nosso globo mais utilizada até hoje foi a "Projeção de Mercator", feita por Gerardus Mercator em 1569. Essa projeção, porém, é alvo de críticas, tanto por ser eurocentrista - a Europa é o centro do mapa - quanto porque o mapa é bastante distorcido nos extremos norte e sul do globo; por exemplo, a antártida está bem maior que o continente da África, quando na verdade a África é quatro vezes maior que este.
A Projeção de Mercator foi sendo substituída por outras projeções, como a Projeção de Mollweide, a Projeção de Robinson e a Projeção de Winkel Tripel. Essas projeções deformam menos o mapa, e por isso vêm sendo mais adotadas.
Todas as formas de projeção adotadas até hoje são denominadas anamórficas, já que transferem uma macrogeometria esférica e rugosa (topografia) para um plano, a partir de um ponto de referência. Essas variações históricas dos mapas em distorções nas proporções dos continentes podem sugerir relações simbólico-políticas, já que, astronomicamente, não há início ou fim, nem parte superior ou inferior do globo.
A despeito dos "centrismos", a referência costuma ser o norte geográfico e magnético, e o eixo de rotação da Terra, exceto para mapas não-globais.
O mapa do mundo mais antigo conhecido é o Imago Mundi de cerca de 600 AC, da Mesopotâmia.1 O mapa, reconstruído por Eckhard Unger mostra a Babilônia no Eufrates, envolto num território circular mostrando a Assíria, Arménia e várias cidades, por sua vez rodeadas por um rio (Oceano), com sete ilhas dispostas em seu redor, formando uma estrela de sete pontas. Os textos sobreviventes mencionam sete regiões para lá do oceano.
Mapa de Anaximandro (c. 540