Manutenção Metrô de São Paulo
PAULO
Por: Carlos Eduardo Gomes da Silva (Eng. Mecânico., Chefe do Departamento Técnico de Manutenção e Informação – GMT/MTT) e Robson de
Paula Alves (Eng. Eletrônico, especialista da área de sistemas de informação da GMT/MTT).
Manutenção - Uma função estratégica colocada à prova todos os dias
Sexta feira chuvosa, 18h em São Paulo. O fim de semana se aproxima e as pessoas saem apressadas de seus locais de trabalho. O trânsito fervilha nos principais corredores viários, prenúncio de um novo recorde de congestionamento na cidade. Terminais Rodoviários do Tietê e Jabaquara com milhares de pessoas circulando, a maioria em direção a outras cidades. E os trens e estações do
Metrô de São Paulo em plena utilização, com as estratégias operacionais específicas para os horário de maior movimento de usuários.
Apesar do aparente caos geral na cidade, tudo vai bem e sob controle no Metrô. Até que, um trem lotado freia e simplesmente para, sem motivo aparente, no meio de seu percurso entre estações.
Após alguns minutos, este trem se coloca novamente em movimento, porém com uma velocidade reduzida, bem abaixo do normal. Conseqüentemente, todo o conjunto de trens (conhecido como carrossel) que estão trafegando naquela linha, passam a trafegar também com velocidade menor, prejudicando toda a harmonia do sistema. Passageiros começam a aguardar mais tempo nas plataformas, demonstrando impaciência com a situação de demora dos trens, e com uma sensação de que muito tempo será necessário para se resolver o problema.
O Centro de Controle Operacional (CCO) identifica de imediato que o problema foi causado por uma ocorrência no sistema de sinalização, conhecida como Falsa Ocupação (um tipo de falha que afeta diretamente o tráfego dos trens na região atingida). Imediatamente, o CCO adota a estrategia de autorizar os operadores a movimentarem os trens em modo manual (30 km/h) no trecho de via que está com esta