Manualgestão de residuos hospitalares

Manual do Curso de Formação de Auxiliares de Ação Médica
Formadora: Sandra Fernanda Pinto Pacheco
Outubro 2012

Manual do Curso de Formação de Auxiliares de Ação Médica

Triagem de Resíduos Hospitalares Formadora: Sandra Fernanda Pinto Pacheco

Índice

1 - Introdução
Diariamente, nos Hospitais, deparamo-nos com a produção de grandes quantidades de resíduos, muito diversificados tanto em tipo como em perigosidade.
Os riscos oferecidos pelos resíduos, gerados nos estabelecimentos de Saúde, podem ser reduzidos significativamente quando estes estão submetidos a uma manipulação adequada.
Em média, um doente é responsável pela produção diária de quase 3,5kg de resíduos. A quantidade real depende, contudo das especialidades de cada unidade Hospitalar, sendo que na sua generalidade, com os doentes infecto-contagiosos ou com tratamentos do foro oncológicos, produzem uma maior quantidade, que pode atingir 4,5 quilos por cama.

No entanto, da esmagadora maioria desses lixos cerca de 60 por cento não possuem qualquer risco para a saúde, sendo constituídos por resíduos equivalentes aos urbanos. Apenas os restantes 40 por cento necessitam de cuidados especiais.
Assim é importante o conhecimento e a reflexão desta temática para os Auxiliares de Ação Médica, enquanto profissionais de saúde, para que percebam a importância de uma triagem adequada dos resíduos.

2- Resíduos Hospitalares
Para poder conhecer como tratar os resíduos adequadamente, é essencial identificar do que se trata quando falamos de resíduos, das disposições legais inerentes a estes e o que significa a sua triagem.

2.1. Definições
De acordo com o Decreto-lei nº 310/95, de 20 de Novembro, que estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos, os resíduos hospitalares são definidos como:
“… Os resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as atividades médicas de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença em seres humanos ou