manual de ação direta
No mundo todo as ações anti-capitalistas surpreendem pela criatividade, participação, diversidade e organização. Os treinamentos realizados antes das ações foram, em boa parte, responsáveis por tais inovações.
Aqui um coletivo treinado por ativistas que ajudaram na organização dos protestos de Seattle, Washington e Praga passa um pouco do que aprendeu e de sua própria experiência.
Manual de Ação Direta
O manual consiste em 3 partes básicas:
- Desobediência civil
- posturas básicas
- bloqueio
- usando escudos
- apanhando da polícia
- lidando com animais
- Primeiros socorros
- introdução
- você precisa saber
- condições especiais de saúde
- gás lacrimogêneo
- spray de pimenta
- antes da ação
- durante a ação
- depois da ação
- Leis, direitos e segurança
- antes da ação
- leis e direitos
- situações de risco de prisão
- sendo preso
- na delegacia
*como deve ser a sua mochila*
DESOBEDIÊNCIA CIVIL
DESOBEDECER para demonstrar uma posição de não aceitação a uma regra, lei ou decisão imposta, que não faça sentido e para não se curvar a quem a impõe. É este o princípio da DESOBEDIÊNCIA CIVIL, violenta ou não.
A NÃO VIOLENTA tende a demonstrar mais a violência inerente a tal imposição, uma vez que obriga os agentes defensores dessas regras usarem a força contra o praticante da desobediência, que está apenas agindo da maneira que acha correto, se negando a seguir as decisões tomadas por outras pessoa sobre sua vida - sem agredir ou revidar quem está tentando o impedir.
A VIOLENTA é uma ação onde a desobediência não é passiva, ou seja, se ocorrer atos violentos por parte da polícia, por exemplo, ocorrerá uma
reação dos manifestantes da mesma altura. Mas o que é violento é muito pessoal: se para alguém atirar pedras em um prédio é um ato violento, para outros pode não ser. Por isso é necessário que todos tenham clareza sobre o caráter da manifestação - e que sejam discutidas as noções de
violência