Manifesto Comunista - resumo

Manifesto Comunista
A história da humanidade é marcada por uma constante luta de classes. O modo como as classes se organizam muda, a sociedade muda, mas a luta é permanente. E esse quadro de conflito cada vez resume-se mais em dois lados opostos: burguesia e proletariado.
O contexto vivenciado pela burguesia durante a história, permitiu à classe burguesa aumentar seu poder de forma significativa. A anexação da América no novo mercado mundial, as navegações e vários outros acontecimentos tiveram papel fundamental nesse processo. Ao alcançar soberania política no Estado, a burguesia começou a ditar as novas regras do jogo. Regras essas baseadas nas mudanças das relações e na exploração do potencial do homem.
Com o auge da burguesia, a relação entre os países aumenta, a variedade dos produtos cresce, induzindo dessa forma ao consumo. As Nações dessa maneira, acabam por gerar uma interdependência entre si , uma vez que tal relação permite a elas ter acesso a produtos diferenciados e a baixos preços. Torna-se cada vez mais evidente a magnitude da força produtiva pertencente a essa classe.
Com o desenvolvimento do capital, surge nesse cenário o proletariado formado principalmente por camadas inferiores da classe média. Nesse sistema, essa classe é tida como mera mercadoria, sujeita às variações do mercado. A maneira como o proletário é projetado nesse sistema, leva-o inevitavelmente à uma alienação. Isso para não dizer na crescente desvalorização do seu trabalho, obrigando o mesmo a trabalhar cada vez mais horas por preços irrisórios.
Dessa forma, inicialmente foram surgindo lutas de operários isolados, mas à medida que o tempo passa, a tendência é a incorporação de novos membros na luta e a consequente organização destes. Além disso, devido a acontecimentos enfrentados pelos proletários, eles foram se dando conta da dimensão de sua força. Com isso, um forte sentimento de união surgiu em torno dessa classe, dando forças para que eles pudesse lutar em