Manifestações no País da Copa (versão 2 de 4)
O primeiro semestre do ano de 2013 foi marcado por grandes manifestações nas principais capitais brasileiras. A princípio, o motivo de tais manifestações era o aumento no valor cobrado pelo serviço de transporte público, que já era considerado por muitos como um serviço caro e de baixa qualidade.
Utilizando a internet, movimentos sociais foram organizados e um grande número de cidadãos brasileiros foi chamado para ir às ruas e exigir melhora na qualidade dos serviços prestados e diminuição da tarifa. Na capital paulista, os primeiros atos foram chamados pelo Movimento Passe Livre - MPL, que há anos reivindica tarifa zero para o transporte e realiza manifestações sempre quando há algum aumento no valor cobrado. (Site MPL – Histórico). Porém, mesmo com a chamada “oficial” do MPL, também houve participação de outros movimentos sociais e partidos políticos de esquerda (como PSOL e PSTU).
A Constituição Federal de 1988 que vigora atualmente, específica no Art. 5º inciso XVI, garante ao cidadão brasileiro o direito de manifestar-se (reunir-se pacificamente) em local aberto ao público sem a necessidade de autorização, apenas com um prévio aviso às autoridades competentes. No entanto, durante as manifestações de 2013, houve relatos de depredação a patrimônios públicos e privados; além de confrontos entre manifestantes e policiais (que estão presentes na maioria das vezes). Tendo em vista que cometer terrorismo ou crimes ao próximo vai contra o estabelecido no Art. 5º inciso XLIII, da constituição federal de 1988, torna-se um dever das autoridades militares entrar com suas devidas ações contra suspeitos de dano ao patrimônio.
Houve uma violenta repressão policial durante os primeiros atos, e as inúmeras denúncias (em redes sociais) de arbitrariedade e truculência por parte da PM, contribuíram para o apoio popular e o aumento no número de manifestantes. Vale ressaltar que o abuso de autoridade é um crime de acordo com a Lei 4898/65, onde