Manifestações do Amor Eros e do Amor Ágape
Assunto/Tema: O conceito e a manifestação do Amor Ágape em contraste ao conceito e a manifestação do Amor Eros
Argumentos:
1. O contraste do conceito de amor ágape (verificado em “Dois Rios”) em relação ao conceito de amor eros (verificado em “Ai, se eu te pego”);
2. A manifestação do amor ágape em “Dois Rios” por meio do movimento cíclico renascentista;
3. A manifestação do amor eros em “Ai, se eu te pego” por meio do consumo imediato capitalista.
Já dizia Renato Russo em sua canção, “tão contrário a si é o mesmo amor”; e a nós, cabe à indagação: que sentimento é esse que “arde sem se ver?”; “que dói e não se sente?” Por meio desta análise das músicas “Dois Rios” de Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis e “Ai, se eu te pego” de Sharon Acioly e Antonio Digg, abordaremos estas inquietudes humanas em relação às diferentes faces do amor. Para isso, trataremos do conceito e da manifestação do amor ágape em contraste ao amor eros. Ambos, conceitos gregos de definições distintas, verificados e analisados nas duas canções pelo viés do movimento cíclico do Renascimento em oposição ao consumismo imediato do Capitalismo. De acordo com a concepção grega antiga, o amor poderia ser classificado em três diferentes categorias, duas das quais serão mencionadas a seguir, por serem antagonistas em sua essência e serem bem representadas nas letras das músicas analisadas. O primeiro conceito é o amor ágape verificado em “Dois Rios”, canção que revela em sua letra este nível mais alto de amor que uma pessoa poderia sentir por outra; é o amor pleno, incondicional, sempre em respeito à individualidade e às escolhas do ser amado. Em “Dois Rios” cada pessoa é como se fosse uma pedra preciosa, merecendo ser amada independentemente de sua maneira de ser. Este amor ágape é verificado em alguns trechos da canção expressos a seguir: “E o meu lugar é esse ao lado seu, meu corpo inteiro, dou o meu lugar, pois o seu lugar é o meu amor