manifestacoes artisticas mocambicanas
CONTEXTO HISTÓRICO
Moçambique é uma república do sudeste africano com uma superfície de 801.590 quilómetros quadrados; faz fronteira ao norte com a Tanzânia, a leste com o Canal de Moçambique, a sul e a sudeste com a África do Sul e Suazilândia e a oeste com o Zimbabwe, Zâmbia e Malawi. Maputo é a capital. Tornou-se independente de Portugal em 1975.
Introdução ao estudo da arte em Moçambique
Como em qualquer parte, principalmente de África, é preciso lembrar que o desenvolvimento da arte esteve sempre ligado à necessidade de subsistência desde a criação das pinturas como forma de documentar os acontecimentos marcantes da vida; o desenvolvimento da escultura como forma de produção de utensílios de caráter generalizado, partindo dos, de apoio a agricultura, a caça, ao uso doméstico, a arquitectura até a produção de objectos de uso cerimonial.
Importância das artes
São parte constituinte do sol de um povo; segundo Samora Machel, a cultura é o sol de um povo com um papel importante na documentação da vida dos povos: no que diz respeito aos hábitos e costumes, forma de estar e de agir em relação ao que lhes coloca com a função de confortar a alma.
ARTE RUPESTRE
A arte rupestre constitui testemunho documental de uma das mais expressivas manifestações espirituais do homem. São páginas de História que permitem avaliar a longínqua distância que separa o homem primitivo do actual. Alguns estudos mostram que ela compreende os períodos Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. O homem pré-histórico deixou marcado na pedra, cenas de sua vida com vigorosos e belos traços, conforme afirma PEREIRA (1966).
“A sua sensibilidade está, portanto, em todos os temas de inspiração. A técnica de representação dos objectos, animais e pessoas, em traços sóbrios, vigorosos e belos, de vida palpitante, como sucede nas danças, cenas de caça, actos de culto, etc., dá imagem real do seu mundo ancestral, trazido à nossa presença como o mais actual e elucidativo