MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAÇÃO NAS FASES DE RECRIA E TERMINAÇÃO DE SUÍNOS
FASES DE RECRIA E TERMINAÇÃO DE SUÍNOS
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Eduardo Terra Nogueira , Alexandre de Oliveira Teixeira ,
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Júlio Maria Ribeiro Pupa e Darci Clementino Lopes
Departamento de Zootecnia
Universidade Federal de Viçosa
36.570-001 – Viçosa – MG
1. Introdução
No Brasil, a melhoria genética dos planteis provocou uma revisão nos níveis nutricionais e no manejo da alimentação, adaptando-os a nova realidade da produção e do mercado, refletindo-se na qualidade do produto final. A sanidade dos rebanhos também melhorou, motivada não só por sua influência sobre a produtividade, mas também pela responsabilização do produtor, após a implantação da tipificação, sobre problemas observados na inspeção das carcaças.
Pesquisas recentes mostram que do ponto de vista nutricional o padrão de deposição de gordura e de proteína em programas de alimentação projetados para maximizar a taxa de crescimento em carne magra em suínos nas fases de crescimento e terminação podem ser afetados por vários fatores, inclusive o sexo, capacidade genética, do adequado consumo de energia (restrição alimentar), concentração de energia, nível protéico e perfil aminoacídico da ração, sistemas de alimentação, temperatura ambiental, do uso de repartidores de energia e outros agentes modificadores de carcaça na dieta.
2. Fatores que afetam o desempenho e a qualidade de carcaça de suínos O sistema de produção de suínos têm se intensificado nas últimas décadas, a fim de atender à demanda crescente de produtos pelo mercado consumidor, apresentando continua necessidade de aumentar o volume e a qualidade da produção de carnes, oferecidos ao comércio à preços competitivos. Esta necessidade leva o produtor à intensificação da produção, objetivando reduzir os custos fixos, como por exemplo com instalações com maior número de animais criados por área, através de ciclos de produção cada vez mais rápidos, submetendo os animais a vários fatores de