Mancha-da-folha
Os viticultores de Campo Largo/PR tradicionalmente cultivam uvas americanas destinadas à sucos e vinhos, motivados pelas indústrias vinícolas da região. As doenças fúngicas são um dos principais entraves para a produção qualitativa e quantitativa da uva, podendo atingir até 30% do custo de produção. Devido à baixa diversidade de cultivares, carência de estudos e tecnologias referentes à região, buscou-se identificar o comportamento fitossanitário de cultivares copa (Concord, Bordô, e BRS Carmen) visando comparar a suscetibilidade à mancha-da-folha, destacando a melhor para o plantio na região. A mancha-da-folha, causada por Pseudocercospora vitis, é responsável por desfolhas precoces, que afetam a maturação dos ramos e frutos, e influenciam diretamente no acúmulo de nutrientes causando uma queda de produção também do ciclo seguinte. O parreiral foi implantado em 2008 e enxertado em 2009 no 1103 Paulsen. Fez-se a condução no sistema semi-latada em T, em cordão esporonado duplo. O experimento corresponde à 10 avaliações quinzenais, de setembro à janeiro, no ano agrícola 2012/2013. Analisou-se as incidência e severidade à mancha-da-folha em 10 folhas marcadas por ramo, de 6 plantas de cada cultivar, sendo sempre as mesmas a serem avaliadas, afim de se acompanhar um ciclo da doença. Para acompanhar a evolução da doença, as folhas foram comparadas à escala diagramática proposta por LENS (2009). Os dados de severidade foram integralizados no tempo para o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). O experimento, composto por 3 tratamentos e 6 repetições, organizados em blocos ao acaso, foi avaliado estatisticamente pelo Software R Studio, através do teste de Tukey (5% de significância), avaliou-se as porcentagens de incidência e severidade, e a AACPD das cultivares. Quanto à análise de maior média de porcentagem de incidência, as cultivares BRS Carmen e Bordô